Geografias [in]temporais

Qual o papel da memória na construção da identidade? E como são incorporadas as transformações nesse processo de construção identitária? Que tipo de identidade(s) resulta desse processo? Dá-se uma justaposição, imposição ou integração identitária? E, no “final” desse trajeto, quem sou “eu” ou quem seremos “nós”? Onde reside o fundamento da identidade pessoal, individual e social? Será que a identidade do “eu” resistirá nas demências sujeitas a profundas transformações que inundam e se impõem ao ser que as habita? 
Não se deixa de ser o que se é apesar de todas as alterações sofridas e impostas pela vida – eis a questão da identidade: ser o mesmo e diferente em simultâneo ao longo da nossa existência enquanto humanidade, o que obriga a um caminho de reflexão, conhecimento e pensamento de volta a si mesmo.